‘A proporcionalidade não está sendo respeitada’, diz vereador sobre comissões da CMS

Em mensagem ao presidente da Câmara Municipal, Geraldo Jr. (MDB), Daniel Alves (PSDB) cobrou ‘respeito ao regimento’ do parlamento

Em meio ao impasse em torno da formação das comissões internas da Câmara Municipal de Salvador (CMS), o vereador Daniel Alves (PSDB), da base do prefeito Bruno Reis (União Brasil), disse que o princípio de proporcionalidade  ‘não está sendo respeitado’ na construção dos órgãos colegiados do parlamento, em uníssono a outras críticas da Maioria na Casa em relação ao tema.

O edil cobrou um solução por parte do presidente da Câmara, vereador Geraldo Jr. (MDB), que agora compõe o grupo encabeçado  pelo PT no estado na qualidade de pré-candidato a vice-governador.

“A base do governo acredita que a proporcionalidade não está sendo respeitada. A gente acredita que Geraldo [Jr.] sempre foi um presidente muito companheiro dos vereadores, sempre defendeu o regimento, mas a gente acredita que a proporcionalidade não está sendo seguida, inclusive na sessão anterior questionei isso ao presidente. E como ele mesmo disse, esse questionamento já está sob judice, esperando a justiça se posicionar sobre se segue a proporcionalidade ou não segue a proporcionalidade”, disse o vereador na manhã desta terça-feira (21).

Questionado se o período da eleição estaria repercutindo nos trâmites da Câmara, o vereador assentiu, mas ressalvou que ‘alguns limites não podem ser ultrapassados’, de modo que ‘o respeito ao regimento [da Câmara] é o mais importante’.

“Isso normalmente acontece em ano eleitoral. É impossível a gente não transferir um pouco da emoção que a gente vive na rua no ano eleitoral para dentro da Casa, que é uma Casa político-partidária. Mas eu acredito que alguns limites não podem ser ultrapassados, principalmente em respeito à Casa e ao bom andamento da relação entre os vereadores”, comentou.

“Então a gente acredita que [a proporcionalidade] não está sendo respeitada. Não é questão de legitimar ou não legitimar, é uma questão de matemática porque o cálculo existe, a proporcionalidade em cima da quantidade [no parlamento] de vereadores por partido.”, completou.

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