Os cinco homens acusados de envolvimento no assassinato do pediatra Júlio César de Queiroz Teixeira, morto a tiros dentro de uma clínica na cidade de Barra, no oeste da Bahia, irão a júri popular. A data do julgamento ainda não foi marcada e a decisão cabe recurso.
Acredita-se que o pediatra foi morto após descobrir o abuso de uma criança e sugerido um exame para a confirmação da violência, além do encaminhamento da paciente a uma psicóloga. Diego Santos Silva, conhecido como “Cigano”, é acusado de ser o mandante do crime e suspeito de abusar da própria filha.
Também são réus Jefferson Ferreira Gomes da Silva, acusado de atirar contra o médico; Ranieri Magalhães Bonfim Borges, acusado de levar Jefferson de moto até à clínica; além de Adeilton de Souza Borges e Fernanda Lima da Silva, acusados de serem os olheiros que vigiaram o médico antes do assassinato.
Além da descoberta do abuso contra a criança, há a suspeita de que o crime tenha motivação financeira, já que a vítima planejava abrir o próprio negócio onde foi morto. Mas de acordo com a denúncia do Ministério Público da Bahia (MP-BA), as investigações apontam que Diego encomendou a morte do médico após supor que o profissional teria assediado sua companheira. Júlio César foi atingido por quatro tiros, um deles na cabeça.
Com informações do site BNews