Alckmin deve ser anunciado hoje como vice na chapa de Lula

Geraldo Alckmin participa de reunião da Executiva Nacional do PSDB, para avaliação do resultado das eleições e definição da posição partidária frente ao segundo turno na eleição presidencial e nos estados.

Anúncio oficial deve ocorrer durante evento com presença de lideranças do PT e PSB em hotel de São Paulo.

O PSB deve oficializar nesta sexta-feira (7) o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin como vice-presidente na chapa de Lula (PT) nas eleições de 2022. O anúncio deve ocorrer durante evento em um hotel na Zona Sul de São Paulo.

O encontro prevê a presença do presidente do PSB, Carlos Siqueira, e da presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

No contexto de negociação para a disputa presidencial deste ano, Alckmin e Lula apareceram juntos pela primeira vez no final de 2021, em jantar organizado por grupo de advogados em São Paulo.

Em 2006, os dois se enfrentaram no segundo turno da eleição presidencial. Lula foi reeleito para o segundo mandato.

Histórico

Alckmin se filiou em 23 de março ao PSB. No primeiro discurso após a filiação, o ex-governador de São Paulo defendeu o apoio do partido à candidatura de Lula e disse que o petista é, hoje, “aquele que melhor reflete o sentimento de esperança do povo brasileiro”.

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad e o ex-governador do estado Marcio França (PSB) foram os principais articuladores da aliança Alckmin e Lula.

Trajetória de Alckmin

Um dos fundadores do PSDB, Alckmin deixou o partido no final de dezembro de 2021, após mais de 33 anos de trajetória na legenda.

Na ocasião, afirmou que era um “tempo de mudança” e “hora de traçar um novo caminho”.

Formado em medicina, ingressou na política há 50 anos e, neste período, atuou em diversas funções: foi vereador, prefeito de Pindamonhangaba, deputado estadual, deputado federal, vice-governador e governador de São Paulo.

Alckmin disputou a Presidência da República duas vezes. Em 2006, quando perdeu no segundo turno para o ex-presidente Lula, e em 2018, quando ficou na quarta colocação, atrás de Jair Bolsonaro, Fernando Haddad e Ciro Gomes.

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