Em dois anos, total de turistas (incluindo viagens dentro do estado) foi reduzido de 1,745 milhão de pessoas (em 2019) para 1,159 milhão (em 2021)
As viagens de turismo doméstico com destino à Bahia caíram 33,6% em 2020 e 2021, anos iniciais da pandemia de Covid-19. O período foi marcado pelo fechamento de atividades e restrições de locomoção. Até por não ter sido uma movimentação local, o estado se manteve como 3º principal destino nacional. São Paulo (2,526 milhões de viagens) e Minas Gerais (1,401 milhões) encabeçam o ranking. Em receitas, o turismo baiano permanece em segundo lugar.
Os números foram divulgados nesta quarta-feira (6) e são da Pnad Contínua, do IBGE. Nos dois primeiros anos da pandemia, o número de viagens nacionais que tiveram a Bahia como destino, incluindo aquelas realizadas dentro do próprio estado, passou de 1,745 milhão de pessoas (em 2019) para 1,159 milhão (em 2021).
A queda baiana foi a 5a menor dentre os 27 estados, em termos percentuais (-33,6%). No Brasil como um todo, o número de viagens domésticas recuou 39,2% entre 2019 e 2021, somando apenas 12,247 milhões no ano passado, frente a 20,136 milhões de turistas em 2019. A participação baiana no bolo nacional subiu de 8,7% para 9,5%, no mesmo período.
De acordo com o IBGE, a ordem de preferência na hora de se hospedar também se manteve ao longo da pandemia, mas a casa de amigo ou parente – líder em 2019 e 2021 – , perdeu participação no total de viagens realizadas por moradores da Bahia (de 52,9% para 47,6%) enquanto a categoria “outros” (que reúne alojamentos, casas de apoio, hospitais, sindicatos, quartéis, locais de trabalho em geral, barcos etc.) foi a que mais cresceu em participação (de 30,7% em 2019 para 36,3% em 2021).
Nas edições de 2020 e 2021, a PNADC Turismo investigou também a hospedagem em imóveis de temporada ou AirBnB. Estes meios foram utilizados em 3,6% das viagens feitas por baianos em 2020 e 2,7% em 2021 – os menos citados neste ano.