O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, deixou a prisão no Reino Unido na segunda-feira (24), após chegar a um acordo com a Justiça dos Estados Unidos para se declarar culpado das acusações de espionagens.
Nesta terça-feira (25), ele será julgado e deve ser sentenciado a 62 meses de prisão, período que já cumpriu no Reino Unido. Depois de se declarar culpado, Assange será oficialmente liberado e deve retornar a seu país de origem, a Austrália.
Em 2010, a página do WikiLeaks divulgou milhares de documentos militares dos EUA sobre as guerras de Washington no Afeganistão e no Iraque, além de diversos lotes de mensagens diplomáticas. Em materiais vazados pelo fundador da páginas, vídeos mostravam soldados dos EUA executando 18 civis. Na noite da segunda-feira (24), a conta oficial do WikilLeans anunciou em sua conta oficial no X (antigo Twitter) a soltura do fundados.
“Julian Assange está livre. (…) Isso é o resultado de uma campanha global que abrangeu organizadores de base, defensores da liberdade de imprensa, legisladores e líderes de todo o espectro político, chegando até as Nações Unidas”, publicou a página.
No Brasil, diversos congressistas se manifestarem comemorando a soltura do jornalista. Gleisi Hoffmann, Paulo Teixeira, Humberto Costa e Jandira Feghali foram alguns deles. “Vitória importante de todos que se uniram a ele em defesa da liberdade de informação e contra uma perseguição descabida e injusta”, escreveu a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT).