Pelo menos 12 pessoas de um escritório local do Alto Comissariado das Nações Unidas deixaram a Venezuela no fim de semana, após o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, dar três dias para que os funcionários deixassem o país. As informações foram publicadas pela CNN Brasil.
O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yvan Gil, anunciou que a decisão foi tomada, na quinta-feira (15), por conta do papel inadequado do gabinete: “esta instituição tem desenvolvido, que, longe de se mostrar como uma entidade imparcial, tornou-se o escritório de advocacia privado do grupo de golpistas e terroristas que conspiram permanentemente contra o país”.
A medida surge depois de um comunicado da entidade da ONU que manifestou “profunda preocupação” com a detenção da ativista venezuelana Rocío San Miguel, crítica do presidente Nicolás Maduro e acusada de “terrorismo”.
Durante o anúncio, ele indicou que a decisão será mantida “até que retifiquem publicamente perante a comunidade internacional a sua atitude colonialista, abusiva e violadora da Carta das Nações Unidas”. Gil acrescentou que o governo fará uma revisão dos termos de cooperação técnica descritos na Carta de Entendimento assinada com o comissariado nos próximos 30 dias.