Um time muito diferente do visto nas outras quatro partidas do Brasileirão. O Bahia de mostrou diferente contra o Santos, na noite desta última quarta-feira (10), tanto na escalação, quanto na postura. O resultado saiu caro.
Muitos fatores podem ajudar a explicar a derrota por 3 a 0 na Vila Belmiro. Desfalcado por causa da suspensão de Jacaré e lesão de Everaldo, o time ainda entrou em campo sem Rezende, Matheus Bahia, Yago e Cauly por opção do mister Renato Paiva.
A “desconfiguração” do time que foi escalado nas últimas partidas foi uma das maiores reclamações dos torcedores tricolores. O mister Renato Paiva, no entanto, não concordou com as críticas e justificou as mudanças.
“Acréscimo do Nico, que costuma ser titular da equipe. Depois, refrescar o corredor esquerdo, zona que exige muito. E o Vitor Hugo teve estreia, Rezende poupado, teve lesão há um tempo. Carregado com os jogos”, afirmou o treinador do Bahia.
“Portanto, mudança que tínhamos que fazer. Sábado vamos jogar outra vez. Fizemos hoje porque tinha que ser feito. Não associo a exibição às mudanças porque o jogo foi mal, nós não estivemos em campo pura e simplesmente”, avaliou.
O cronômetro marcava apenas 15 minutos de partida e o Esquadrão já perdia por 2 a 0 para o Santos. A falta de concentração ao entrar no jogo pode explicar o feito negativo.
Com dois gol de desvantagem ao fim da primeira etapa, o Bahia precisava diminuir o prejuízo para tentar o empate. No entanto, a “receita” se repetiu no 2º tempo e Ângelo marcou aos 6 minutos.
Com seis pontos em cinco rodadas, o Bahia volta a campo às 16h de sábado (13), quando recebe o Flamengo, na Arena Fonte Nova, pela 6ª rodada da Série A.
“Conto com o apoio da Fonte Nova cheia, contra um adversário difícil, mudança de treinador, mas recheado de excelentes jogadores. Hoje não fomos competitivos, nosso desafio é voltar a ser competitivos, dividir o jogo com o Flamengo e não deixar essa imagem de hoje”, afirmou o treinador do Bahia.