Bolsonaro ou Lula: para governar, quem ganhar para presidente precisará do apoio de ACM Neto

Bolsonaro, ACM Neto e Lula

A esquerda na Bahia está em festa pela considerável frente de votos no primeiro turno, tanto para presidente, quanto para governador.

Nesse sentido, os primeiros dias após a primeira fase, foi momento de o ex-prefeito criar uma nova campanha. E a verdade que chegamos na reta final com um cenário sem garantia de vitória, nem para um lado, nem para o outro, em ambos os cenários – estadual e federal.

Uma questão que se coloca nessa indecisão do segundo turno é:  independentemente dos resultados, o próximo presidente necessitará, para ter governabilidade, conversar com lideranças importantes dos partidos e fazer as articulações necessárias para, por exemplo, aprovar projetos no congresso nacional.

Sendo assim, a peça ACM Neto é relevante no tabuleiro do Xadrez político além do estadual.

Os adversários na Bahia tentam descredenciar a força da liderança de Neto. Mas ele, na verdade, é um dos principais líderes do União Brasil nacionalmente, sigla que nasceu da fusão do PSL com o DEM que, inclusive, um dos articuladores para a criação foi o próprio líder baiano, presidente nacional do DEM na época.  

 O União Brasil elegeu 51 deputados em 2022 e tem a quarta maior bancada. E no senado, junto com o MDB, a terceira maior bancada com 9 senadores cada.

Além disso, há um forte movimento de fusão do União Brasil com o PP, que teve 43 deputados eleitos. Assim, eles ficariam com a segunda bancada (94), desbancando o segundo lugar do PT com 68 parlamentares, perdendo apenas para o PSL de Bolsonaro com 99 eleitos. Partido o qual tanto o UB quanto o PP são alinhados ideologicamente.

Dessa maneira, é inegável que a força do UB, a experiência e o protagonismo que exerce no partido, mesmo não sendo eleito governador, Neto não será apenas um peão no jogo político. Talvez, seja por isso que ele fala que não teria dificuldade de governar nem com Lula e nem com Bolsonaro caso seja o escolhido, para governar a Bahia, pelos baianos.

Assim, verdade seja dita, os presidenciáveis evitam ataques direto a figura do ex-prefeito de Salvador. Bolsonaro, por sinal, já disse que apoia o candidato para o governo da Bahia mesmo sem ele ter pedido o apoio.

Calafrios toma conta de jogadores e expectadores dessas partidas. No entanto, só saberemos os resultados  no dia 30 de outubro após às 17 horas.

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