De acordo com informações pela Folha de S. Paulo nesta sexta-feira (5), a multinacional brasileira Natura cumpriu a meta de estabelecer salários dignos a 100% de seus funcionários.
A iniciativa atinge também os trabalhadores de zonas extrativistas dos insumos usados nas fábricas da empresa de cosméticos. O conceito é uma meta estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Segundo a Organização Mundial do Trabalho (OIT), o salário digno leva em consideração em seu cálculo quanto aquela a população de determinada região precisa de dinheiro para morar com conforto, fazer várias refeições ao dia, garantir o acesso à água potável, educação, saúde, ter vestimentas e meios de locomoção, entre outras necessidades.
Para determinar a renda digna dos contratados, a Natura utiliza as metodologias do “Wage Indicator Foundation”, um instituto que realiza pesquisas de custos de vida em diversos países, segundo Gleycia Leite, diretora de organização, remuneração e digitalização da multinacional.
A nova meta da empresa é ter, no mínimo, 30% de posições gerenciais ocupadas por públicos sub-representados, como negros, indígenas, população LGBTQIA+ e pessoas com deficiência.