No ano de 2023, o Brasil registrou um avanço na vacinação infantil, fazendo o país sair do ranking das 20 nações com mais crianças não vacinadas. A informação foi divulgada na segunda-feira (15), e faz parte de um estudo global do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Conforme a pesquisa, o número de crianças que não receberam nenhuma dose da DTP1 — a vacina pentavalente, que protege contra a difteria, o tétano e a coqueluche — caiu de 710 mil em 2021 para 103 mil em 2023. Com relação à DTP3, a queda entre os mesmos anos foi de 846 mil para 257 mil.
A chefe de Saúde do Unicef no Brasil, Luciana Phebo, informa que o comportamento da imunização infantil no país é uma retomada depois de anos de queda na cobertura de vacinação. Phebo destacou a importância do país buscar avanços, como levar a vacinação para fora de unidades de saúde, por exemplo.
“É fundamental continuar avançando ainda mais rápido para encontrar e imunizar cada menina e menino que ainda não recebeu as vacinas. Esses esforços devem ultrapassar os muros das unidades básicas de saúde e alcançar outros espaços em que crianças e famílias — muitas em situação de vulnerabilidade — estão, incluindo escolas, Cras [Centro de Referência de Assistência Social] e outros espaços e equipamentos públicos”, ressalta.