Durante a tarde desta quarta-feira (27), manifestantes tomaram a frente do Palácio da Justiça, sede do Supremo Tribunal argentino, em protesto contra o megadecreto anunciado pelo novo presidente Javier Milei. Foi o terceiro dia de manifestação em Buenos Aires desde que o novo mandatário assumiu o cargo.
A central sindical CGT, Confederação Geral do Trabalho da República Argentina, foi responsável por organizar o protesto. “O Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) ditado pelo presidente Javier Milei subverte a ordem constitucional ao pretender legislar, atribuindo-se a soma do poder público e, assim como no seu discurso de posse, dar as costas ao Congresso”, afirma um trecho do comunicado emitido pela entidade.
A central ainda informou que, na quinta-feira (28), os 62 sindicatos que compõem a entidade pretendem estabelecer um “plano de luta”, com a possibilidade de resultar em uma greve geral no país. Já Milei disse que as manifestações são feitas por pessoas que não admitiram a derrota nas últimas eleições e reforçou que, caso o Congresso anule o decreto, o governo convocará um plebiscito para insistir nas reformas propostas.
