O ministro da Educação, Abraham Weintraub, confirmou nesta tarde a sua demissão. Em vídeo gravado ao lado do presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto, afirmou que assumirá um cargo de diretor no Banco Mundial.
Ele evitou comentar os motivos da saída e reforçou apoio ao presidente e afirmou que seguirá “lutando pela liberdade de outra forma”.
“Estou fechando um ciclo e começando outro, é claro que eu sigo apoiando o senhor”, afirmou. “Neste período, eu vi um patriota que defende os mesmos valores que eu sempre acreditei”.
Bolsonaro pediu a palavra, afirmou que o momento é “difícil” e que fará “o que o povo quiser”. “É um momento difícil, todos os meus compromissos de campanha continuam de pé”, afirmou.
“A confiança você não compra, você adquire. Todos que estão nos ouvindo agora são maiores de idade e sabem o que o Brasil está passando, o momento é de confiança. Jamais deixaremos de lutar por liberdade, eu faço o que o povo quiser”.
Apoiado pela ala ideológica do governo, Weintraub já tinha a demissão dada como certa depois da divulgação do vídeo de uma reunião ministerial em que chamou os ministros do Supremo Tribunal Federal de “vagabundos” que deveriam ser presos.