A Cúpula da Amazônia, que acontece em Belém nos dias 8 e 9 de agosto, já movimenta os bastidores da política internacional. Os oito países-membros da OTCA (Organização do Tratado de Cooperação Amazônica) pretendem aproveitar a oportunidade para mostrar ações que façam parceiros comerciais confiarem no potencial do grupo em equilibrar a exploração de minérios e combustíveis fósseis com o compromisso ambiental.
A Folha de S.Paulo teve acesso ao rascunho da Declaração de Belém, que pretende mostrar essas intenções e rebater medidas protecionistas da União Europeia. O documento deve “condenar a proliferação de medidas comerciais unilaterais que, baseadas em requisitos e normas ambientais, se traduzem em barreiras comerciais e afetam principalmente aos pequenos produtores dos países em desenvolvimento”.
A declaração ainda faz uma cobrança para que os países cumpram com os compromissos firmados na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas. Na ocasião, países desenvolvidos prometeram doar US$100 bilhões anuais para colaborar com países em desenvolvimento, no que tange às matérias ambientais.
Com informações do site Metro1