Na quinta-feira (22), a Polícia Federal (PF) dispensou o depoimento do coronel da reserva Marcelo Camara, ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), sob a justificativa de que ele não estava acompanhado de seu advogado.
A defesa de Camara é composta pelos mesmos advogados de outro investigado, Tércio Arnaud, cujo depoimento teve cerca de 150 perguntas e durou mais de seis horas. Sem que a oitiva de Tércio tivesse terminado, a PF iniciou o depoimento do militar que, sem advogado, optou pelo silêncio.
A defesa de Camara enviou nesta sexta-feira (23) um documento para o gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), para reclamar da situação e pedir a convocação de novo depoimento.
De acordo com o advogado, Camara tem a “intenção de colaborar com as investigações e com a correta elucidação dos fatos respondendo todas as perguntas possíveis”.