Entrevista com pré-candidato a vereador de Salvador: Gabriel RG Paredão

Gabriel Paredão

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que termina nesta quarta-feira (16) o prazo para os partidos realizarem convenções internas para escolher os candidatos que vão disputar os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador nas eleições municipais de novembro. A Justiça Eleitoral espera receber mais de 700 mil registros de candidaturas no pleito deste ano.

Desse grande número de registros há candidatos que defendem diversas “bandeiras”. E o nosso entrevistado de hoje não é diferente. Ele é fiel defensor de um segmento que nos últimos anos tem crescido muito e ainda carece de representação política. Siga a entrevista e conheça Gabriel e suas ideias.

Gabriel Paredão
Gabriel RG Paredão

 1 – Quem é o Gabriel RG Paredão   que Salvador, em geral, ainda não conhece?

Sou um jovem de 29 anos, chamado Gabriel Santana Sena Torres, que acabei me tornando referência para muitos por sempre incentivar os jovens e adultos a trabalharem duro em busca de conquistar seus objetivos, mostrando que é difícil, porém valerá a pena. Mostro que o menos favorecido que vem de baixo pode mudar sua história com o seu próprio suor. Quem me acompanha há anos, me vê batalhando e mudando a minha vida e de muitos com as minhas dicas e incentivos diários.

2 – Agora sua visão de política: ideologia, partido que será candidato e por quê?

O meu partido é o PDT. Um dos compromissos do partido é cuidar dos jovens, onde me identifico bastante. Quando recebi o convite do partido para disputar as eleições, me senti muito honrado com o convite e rapidamente entendi que poderia ser uma voz atuante para os jovens e para minha comunidade, que sou nascido e criado. Então foi um dos motivos que me levaram a encarar esse desafio de tamanha responsabilidade.

3 – Sabemos que muitos candidatos têm vários projetos e ideias para quando for eleito realizar. Entretanto, queremos saber apenas qual o seu principal projeto?

Eu sou representante do movimento de som na Bahia. O meu paredão é o 1º de Salvador e 4º da Bahia. A nossa luta é descriminalizar esse movimento, pois além de hobby que sou apaixonado, ele gera empregos direta e indiretamente. Ali vão pais de família tirar seu ganha pão, por exemplo, o baleiro, segurança, motorista de aplicativo, quem trabalha no bar, o eletricista, o produtor de eventos e diversos outros profissionais. Queremos regulamentar os paredões, som de mala, para que tenhamos um espaço apropriado para puder usufruir desse hobby, alinhado com a prefeitura, polícia militar, respeitando todas recomendações e estabelecendo critérios, para que não gere desconforto pra população e não aconteça desordens como ultimamente vem acontecendo muito na pandemia.

4 – Se você fosse vereador de Salvador atualmente. Como iria se posicionar em relação a questão da pandemia de covid-19?

Além de direcionar emenda para tratar dessa crise sanitária, buscaria realizar ações nos bairros, juntamente com a Secretaria de Saúde, reforçando a importância de mantermos todos os cuidados solicitados pela OMS, criando campanhas e mostrando na prática de como agir em determinadas situações.

5 – Como você analisa o cenário político municipal?

Acm Neto desde que entrou na Prefeitura, primeiramente, foi muito feliz e competente em montar uma equipe que trabalha ao lado dele muito forte. Com isso, conseguiu pegar uma prefeitura totalmente bagunçada e estruturar. Na minha opinião, uma das grandes sacadas foi implementar as Prefeituras Bairro. Desburocratizou o acesso da população a prefeitura e assim, facilitou a busca dos serviços por parte de todos. Em todo bairro tem uma subprefeitura próximo de casa para atender as necessidades de cada um morador da cidade de Salvador.  É um modelo de gestão que tenho como uma das referências.

6 – Você representa que segmento e ou bairros principalmente? Nesse contexto, que experiência foram agregadas para exercer, caso seja eleito, a função de vereador?

Além de minha luta para regulamentar o som automotivo, tenho um compromisso com os jovens e idosos. Irei lutar pela minoria e os que tem menos acesso ou condições. Chegou a vez do novo. O novo que quer arregaçar as mangas e age. Buscar ouvir a necessidade de meu povo e sempre trabalhar em busca de soluções. Criar leis que tornem as coisas mais justas.

7 –  O que você gostaria de acrescentar que não foi perguntando na entrevista?

Queria aproveitar o espaço e dizer que o uso de som de mala ou Paredões não é crime. Existem pessoas que colocam o alimento de cada dia a partir desse segmento. Precisamos discutir, alinhar e buscar regulamentar. Os trios elétricos são regulamentados. Muitas vezes o nível que ele gera, é maior que um som de mala ou paredão. Porém você consegue ter um alvará para utilizar o trio e não conseguimos para utilizar som de mala ou paredão. Porque isso? Nosso público é geral, da criança ao idoso. Não concordamos com as pessoas que estão utilizando os equipamentos na pandemia, gerando aglomerações, tocando em locais não adequados e por isso estamos na luta para buscar uma solução, em que possamos utilizar nossos equipamentos em locais regulamentados, seguindo todas as regras que forem estabelecidas.

Ultimamente com tanta polêmica e situações negativas geradas na pandemia pelo mau uso dos equipamentos de som, tivemos até um pouco de espaço para puder falar um pouco mais sobre e desconstruir muita ideia negativa que é disseminada por aí. Alguns canais e rádios nos procuraram para pudermos explicar um pouco sobre, o que é muito importante. O que vem por trás desse movimento é muito maior do que apenas as críticas que vivemos recebendo. Aproveitando e agradecendo o espaço que nos foi dado, para falar um pouco sobre a nossa trajetória e a nossa luta.

Sandro Bahiense – Darlan Dorea – Bruno Ceuta – Débora Santana – Ricardo Galvão – Ary Passos – Marcos Nogueira – Taiana Leal – Capitão Tadeu – Laina Crisóstomo, Cleide Coutinho e Gleide Davis – André FragaProfessora Cb Nelma

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