Entrevista com pré-candidato a vereador de Salvador: Ricardo Galvão

Em um ano típico de eleições, esse seria o período em que as articulações políticas estariam se intensificando, com reuniões cada vez mais frequentes, notícias de negociações entre lideranças partidárias e rumores de quem sai ou não candidato em outubro. Mas 2020, definitivamente, está longe de ser um ano eleitoral típico. A começar pela mudança da data das eleições.

A pandemia do novo coronavírus colocou o país – e o mundo – em suspenso, impondo o isolamento social e paralisando uma série de atividades. Ainda sem uma perspectiva clara de quando a epidemia irá perder força e quais seus desdobramentos futuros, os candidatos estão tensos. Ainda está incerto de como fazer a sua mensagem chegar ao eleitor dos pré-candidatos a vereador experiente aos novatos.

Por isso, a iniciativa de fazer as entrevistas com os pré-candidatos têm tido grande relevância. Pois é a oportunidade de alguns candidatos apresentarem suas ideias.

Dessa forma, vamos entrevistar hoje Ricardo Galvão. Empresário do ramo de tecnologia, amante do esporte de lutas e líder de importante grupo de empresários. Apesar da aparência de “casca grossa”, é muito conhecido por ser carismático, gentil e atencioso por onde passa, inclusive, com suas palestras motivacionais.

1) Quem é o Ricardo Galvão que Salvador, em geral, ainda não conhece?

Empresário a mais de 30 anos, presidente da câmara do comércio Brasil Portugal, instrutor de defesa pessoal feminina, pai de 3 filhas, palestrante motivacional, líder, ético, honesto, focado no crescimento pessoal e no bem-estar da sociedade. Tenho como principal propósito lutar por um mundo onde você queira estar.

2) Agora sua visão de política: ideologia, partido que será candidato e por quê?

Candidato pelo PL. Minha ideologia é baseada na democracia e no liberalismo econômico.

3) Sabemos que muitos candidatos têm vários projetos e ideias para quando for eleito realizar. Entretanto, queremos saber apenas qual o seu principal projeto?

Meu principal projeto é incentivar o empreendedorismo através do fortalecimento de políticas públicas para criar mecanismos de ensino e incentivos para quem quer ser empreendedor. E também fortalecer o pequeno e médio empresário para que assim exista uma grande oferta de geração de empregos para a nossa cidade.

4) Se você fosse vereador de Salvador atualmente. Como iria se posicionar em relação a questão da pandemia de covid-19?

No início da pandemia: fechamento das fronteiras com os municípios em risco, teste em massa da população, lockdown total de 15 dias. E aumentar a produção dos equipamentos de proteção a serem subsidiados pelo governo.

Neste atual momento: Lockdown total por 15 dias e liberação após estes 15 dias do comércio e empresas, seguindo critérios rígidos de controle, teste massivo da população; liberar financiamentos para as pequenas e médias empresas com carência e juros baixos com o comprometimento das mesmas em não demissão acima de 10 por cento do seu quadro; adiar a retenção dos impostos dos trabalhadores autônomos, e adiamento da cobrança de tributos da folha de pagamento.

5) Como você analisa o cenário político municipal?

Ninguém tem a resposta assertiva para o que estamos passando. Vejo o empenho do município em buscar dentro das possibilidades a ação efetiva contra o Covid-19 buscando equacionar a segurança dos cidadãos e a continuidade econômica da cidade. No entanto, em relação a Câmara Municipal considero que muitos vereadores estão devendo uma atuação maior de enfrentamento, não só ao covid-19 mas também de outros problemas sociais de Salvador. Dessa maneira, defendo que é extremamente necessário a renovação. Está mais que na hora de “cara nova”.

6) Você representa que segmento e ou bairros principalmente? Nesse contexto, que experiência foram agregadas para exercer, caso seja eleito, a função de vereador?

Baseado em minha experiência de empresário e líder em vários segmentos minha causa é focada nos seguintes temas :

• Pequeno e médio empresário para como já disse gerar riqueza e empregos aos cidadãos de Salvador;
• Como instrutor de defesa pessoal feminina, ampliar as ações de equidade das mulheres, criando mecanismos que reduzam as estatísticas de violência contra a mulher. Sendo assim, incentivando as mesmas a liderar e empreender.

7) O que você gostaria de acrescentar que não foi perguntando na entrevista?

Quero pontuar que todo o desenvolvimento humano se baseia na educação. Somado a isso, se tivermos políticas educacionais que incentivem o empreendedorismo, a equidade da mulher, e a redução da violência através da cidadania será mais fácil conseguirmos criar as condições necessárias para resolver os outros problemas que advém destes Pilares: saúde, emprego e redução da violência. O povo precisa ter conhecimento para saber votar corretamente em líderes que já fazem a diferença na sociedade.
“Não me preocupo com o grito dos maus, mas com o silêncio dos bons” Martin Luther King

Leia também as entrevistas anteriores:

Sandro Bahiense – Darlan Dorea – Bruno Ceuta – Débora Santana – Adjaneara