A falsa biomédica Grazielly da Silva Barbosa, responsável por aplicar PMMA (polimetilmetacrilato) nos glúteos da influenciadora digital que morreu em decorrência do procedimento, vai cumprir prisão domiciliar. Ela foi presa pela morte de Aline Maria Ferreira, de 33 anos.
Grazielly não era registrada junto ao Conselho Regional de Biomedicina e sequer tinha curso superior. Ela foi presa em flagrante por crimes contra as relações de consumo. Com a prisão domiciliar, ela só poderá se ausentar de sua residência com autorização judicial.
A defesa da falsa biomédica entrou com pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF), o que foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes. Os advogados alegam que Grazielly tem um filho menor de 12 anos e é a única responsável por ele. Ainda segundo a defesa, a mulher “também cuida de seu pai e sua mãe, ambos com câncer maligno”.
Familiares da influenciadora que morreu afirmam que ela teve uma infecção generalizada após aplicação de PMMA. Aline chegou a passar por dois hospitais para tratar o quadro, mas acabou falecendo em um deles. Segundo depoimentos de testemunhas à polícia, ela passou mal logo após o procedimento estético, mas voltou para casa, onde teve febre e dor na barriga. A equipe da clínica teria recomendado apenas que a paciente tomasse um analgésico.