A Maternidade Albert Sabin está sendo denunciada por uma família de Salvador, acusação é de negligência médica, após um bebê morrer na barriga da mãe, antes do parto. A unidade é denunciada pelos pais da criança, pois houve uma demora na troca de plantão dos médicos da unidade, o que teria deixado a gestante sem assistência por um determinado tempo.
Nesta quarta-feira (19), Ailla Noronha, de 26 anos, segue internada na unidade médica, onde se recupera do processo de curetagem – procedimento realizado para retirarada de materiais como placenta do útero. Todo o acompanhamento médico de pré-natal a exames na maternidade, a jovem realizou na unidade.
Na última semana, Ailla retornou à Albert Sabin para dar à luz, após sentir fortes dores. Na maternidade ela foi orientada a caminhar para aumentar a dilatação. De acordo com o marido da paciente, a então gestante foi encaminhada de volta para casa, pois estava apenas com 3 centímetros de dilatação vaginal.
A mesma situação se repetiu por outras quatro vezes, até a grávida ser internada na tarde da segunda-feira (17), para finalmente dar à luz. No retorno, os médicos realizaram os procedimentos de escuta e o exame de toque e, segundo familiares da mulher, insistiram em um parto vaginal, quando iniciaram a indução.
Durante este processo, que é considerado normal pela medicina obstétrica, Ailla ficou desassistida, por conta da demora dos médicos em retornar para a sala em que ela estava, devido a uma troca de plantão na madrugada.
Na manhã da terça (18), às 9h, os profissionais identificaram que a criança já não possuía batimentos cardíacos e havia morrido ainda na barriga da mãe. A pequena seria chamada de Laila Maria e seria o primeiro filho do casal.
Após receber a notícia de que a filha estava morta dentro do ventre, Ailla ainda esperou por cerca de nove horas, até que a bebê fosse retirada do corpo dela. O estado de saúde da jovem segue estável.