Filiphe Soares Braga, tinha 29 anos, o gastrólogo morreu após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) no país de Malta, na Europa. A família tenta trazer o corpo do baiano de volta para o Brasil, para que possa ser sepultado em Salvador, cidade onde nasceu e viveu durante quase toda a vida.
O corpo foi liberado para a família pelo hospital, porém, os parentes não têm como arcar com os custos para trazê-lo para o Brasil. O valor ultrapassa R$ 60 mil e uma vaquinha virtual foi criada para ajudar a arrecadar o dinheiro necessário (clique e acesse).
“A família nossa está devastada. Ele estava muito feliz, dizia isso o tempo todo. Tínhamos expectativa de melhoria na qualidade de vida dele, que era o que ele sonhava”, comentou Elizabeth Ávila, prima de Filiphe.
Segundo ela, o dinheiro arrecadado irá ser utilizado para contratar uma funerária europeia, embalsamar o corpo do gastrólogo e trazê-lo de volta para a Bahia em uma urna hermeticamente fechada, com toda a documentação necessária, conforme recomendado pelos consulados.
O prazo dado pelo poder público de Malta para que a família providencie o traslado é até 31 de dezembro deste ano. Após isso, o sepultamento será realizado no país, a cargo do Estado estrangeiro, nos termos da legislação local.
Através de nota, o Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Roma, informou que está à disposição para prestar assistência consular aos familiares de Filiphe. O órgão não custeia o traslado de brasileiros mortos no exterior, mas presta orientações gerais aos familiares e cuida da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito.