o ano de 2009, o então presidente Lula sancionou a lei que criou o Dia Nacional da Marcha para Jesus
O apóstolo Estevam Hernandes, fundador da Igreja Apostólica Renascer em Cristo e da Marcha para Jesus, que se tornou o maior evento do calendário evangélico da América Latina, afirmou em entrevista que não há possibilidade de alguma reconciliação possível entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os grandes pastores na eleição para presidente do Brasil.
“No sentido de que agora os grandes líderes pudessem vir a apoiá-lo, na minha concepção acho impossível. Creio que [as predileções eleitorais] são caminhos bem definidos, e que obviamente se vai até o final por esse caminho. Agora, claro, a gente tem que aguardar o resultado das urnas para saber aquilo que vai acontecer do governo que virá”, disse em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, publicada nesta sexta-feira (8).
Hernandes lidera neste sábado (9) a Marcha para Jesus, por ele idealizada 30 anos atrás, após ter um sonho que envolveu “tipo uma procissão”. Hoje ela arrasta centenas de milhares de pessoas por ruas de São Paulo. Maior evento evangélico do continente, volta após hiato de três anos, culpa da pandemia. No ano de 2009, o então presidente Lula sancionou a lei que criou o Dia Nacional da Marcha para Jesus.
Eleitor do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), o religioso afirma que será “obrigatório” o diálogo em uma possível eleição do petista em outubro. “ Creio que isso é praticamente obrigatório, porque se você realmente tem resultado nas urnas, e tem um processo democrático, então nós vamos ser presididos por A ou B, não tem como se insurgir, um “não aceito A ou B”. Aquele que for eleito é o presidente dos brasileiros”, avaliou.