Famílias estão avaliando um cenário no curto prazo, de 3 a 6 meses, mais propício para aumentar os gastos
O ICF – Índice de Intenção de Consumo das Famílias,atingiu, em junho, 85,4 pontos, alta de 2,1% na comparação com maio (83,6 pontos) e de 12,7% quando comparado ao mesmo mês de 2021 (75,7 pontos). O indicador da Federação do Comércio atingiu o maior nível desde abril de 2020, logo no início da pandemia do coronavírus.
Dos sete itens analisados, destaque para o Perspectiva de Consumo, com 90,7 pontos em junho, crescimento mensal de 10,5% e 28,5% no contraponto anual. De acordo com a entidade, as famílias estão avaliando um cenário no curto prazo, de 3 a 6 meses, mais propício para aumentar os gastos em relação aos meses passados.
O item Perspectiva Profissional atingiu 114,3 pontos em junho e sobe 5,1% e 38,5% nas comparações mensal e anual, respectivamente. “Ou seja, se há um olhar mais favorável de que pode haver uma melhora profissional para o responsável do domicílio nos próximos seis meses, é natural imaginar que com mais renda a família deve gastar mais”, explica o consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze.