Cinco ex-assessores de Jair Bolsonaro (sem partido), investigados pelo Ministério Público do Rio por serem “fantasmas”, receberam R$ 165 mil em auxílios enquanto estavam nomeados na Câmara dos Deputados.
De acordo com o Estadão, os ex-funcionários tiveram sigilo quebrado durante a investigação contra o senador e ex-deputado estadual Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), o filho “zero um” do presidente.
A investigação conseguiu identificar a prática durante a investigação de Flávio porque a família Bolsonaro tinha o hábito de trocar funcionários entre si. O acesso aos dados dos ex-funcionários do presidente aconteceu entre 2007 a 2018, o que possibilitou identificar os indícios de desvio no gabinete do presidente.
Ainda de acordo com o jornal, em dois casos os valores aos auxílios eram os únicos que permaneciam nas contas dos assessores. O restante foi sacado em caixas eletrônicos.