IPCA registra deflação em julho, pressionado pela queda dos combustíveis

Foto: Divulgação

Comprimido pela queda dos combustíveis, particularmente do etanol e da gasolina, e da energia elétrica, o IPCA ficou em -0,68% em julho, por conta da variação de 0,67% em junho. Desde o início da série histórica iniciada em janeiro de 1980, essa foi a menor taxa registrada. A inflação acumulada no ano, é de 4,77% e, 10,07%, nos últimos 12 meses. Divulgado nesta terça-feira (9) pelo IBGE, os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). 

“A Petrobras no dia 20 de julho anunciou uma redução de 20 centavos no preço médio do combustível vendido para as distribuidoras. Além disso, nós tivemos também a Lei Complementar 194/22, sancionada no final de junho, que reduziu o ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e comunicações. Essa redução afetou não só o grupo de transportes (-4,51%), mas também o de habitação (-1,05%), por conta da energia elétrica (-5,78%). Foram esses dois grupos, os únicos com variação negativa do índice, que puxaram o resultado para baixo”, explica o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov. 

Os preços do etanol caíram em 11,38%, e os da gasolina em, 15,48%. Individualmente, a gasolina, contribuiu com o impacto negativo mais intenso entre os 377 subitens que compõem o IPCA.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui