O texto pode ser votado nesta quarta-feira (23). Lira quer conversar com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco e, se houver clima, o Congresso pode aprovar o projeto ainda nesta semana.
Representantes de diferentes igrejas e segmentos – de católicos a evangélicos – têm pressionado o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), contra a aprovação do projeto que legaliza os jogos de azar no Brasil.
Lira, segundo o blog apurou, tem recebido mensagens e pedidos de parlamentares religiosos contra o projeto desde segunda-feira. O texto pode ser votado nesta quarta-feira (23). Antes de decidir a pauta, Lira quer conversar com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Se houver clima, o Congresso pode aprovar o projeto ainda nesta semana.
As igrejas, no entanto, contam com o veto de Bolsonaro. O presidente, que quer o apoio eleitoral desses segmentos, tem sinalizado nos bastidores que pode vetar o texto para agradar aos religiosos em troca de apoio na eleição.
Sobre o eventual veto, Lira repete, também a parlamentares, que “o presidente pode vetar, e o Congresso derruba vetos”.
O presidente da Câmara também afirma que não conversou com o presidente Bolsonaro sobre o projeto. Para votar o texto, Lira tem justificado que o “jogo do bicho” existe “há uma vida” e que é preciso regular a atividade no país.
Ontem, a investidores, ele chamou de “demagogia” a tentativa de barrar as discussões sobre o assunto no Congresso.
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