Kiki pede bom senso de Geraldo, mas diz acreditar em retomada de comissões via Justiça

Vice-líder do governo na CMS, ele afirmou que a via judicial é o recurso que a base de Bruno tem no momento, caso o presidente não respeite a proporcionalidade

Vice-líder do governo na Câmara Municipal de Salvador (CMS), Kiki Bispo (UB) apelou para o bom senso do presidente da Casa, Geraldo Júnior (MDB), mas se diz otimista a respeito da judicialização para garantir a proporcionalidade e, consequentemente, o maior protagonismo de seu grupo político nas comissões temáticas.

“Nós estamos extremamente otimistas. Do ponto de vista jurídico, acho que não resta dúvida, porque em todas as casas de lei do país existe essa proporcionalidade, os maiores partidos ocupam as principais comissões. E na Câmara de Salvador sempre foi uma tradição e não vai ser diferente agora”, disse o parlamentar.

Citando seis vereadores do União Brasil, outros seis do PP, além de três do Republicanos e mais três do PDT, Kiki frisou que a base do prefeito Bruno Reis (UB) conta com 14 partidos e “tem o direito de estar presente em todas as comissões”.

“A Comissão de Justiça, por exemplo, e Orçamento, que são as principais comissões da casa, praticamente não existe nenhum membro da base governista. Isso é extremamente inaceitável”, afirmou o ex-secretário municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer.

“Então a gente espera, primeiro, contar com o bom senso do presidente Geraldo Júnior, que ele possa seguir os ritos do regimento interno da Câmara, que fala de forma muito clara sobre o respeito à proporcionalidade na questão das comissões”, pondera o líder do governo, segundo o qual, a judicialização é a última opção.

“Depois, se assim não for possível, que a Justiça atue por determinação judicial – a gente lamenta, mas é o recurso que a gente dispõe nesse momento – pra que a Câmara possa ter o seu regimento preservado e a funcionalidade da casa tenha sido mantida”, explica Kiki Bispo, lembrando que há matérias importantes a serem votadas na Casa, a exemplo do reajuste dos servidores e o plano de cargos e salários dos guardas municipais.

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