Apesar de confessar não ter colocado força máxima, lutador baiano elogiou rival: ‘Aguenta apanhar e segura a onda’
A expectativa para a luta entre Acelino Popó Freitas e Whindersson Nunes era alta. Os fãs queriam saber como o os dois se comportariam dentro do ringue – e, principalmente, quem seria o vencedor.
No fim, o resultado foi de empate, após oito rounds. Agora, quase uma semana depois do duelo, o tetracampeão mundial de boxe confessou: poderia ter nocauteado o rival.
Em entrevista ao podcast Flow Sport Club, Popó afirmou que a ideia do combate era proporcionar um show para o público. Por isso, o baiano confessou que, em alguns momentos, segurou seu ímpeto para não estragar a festa.
“Minha mão ainda está machucada e nunca tinha ficado com ela desse jeito. Não sei se foi por causa do clima da luta. O Whindersson é muito duro, eu sentia o osso da minha mão pegar no rosto dele. Não por maldade minha. Se fosse na maldade, eu teria nocauteado ele. Eu segurei a mão algumas vezes”, afirmou o lutador.
Apesar da confissão, Popó fez questão de exaltar seu rival. Segundo o tetracampeão, Whindersson mostrou uma resistência que muitos profissionais não possuem. Foram oito rounds de luta, até o empate ser declarado.
“Foi surpreendente. Ele não é lutador de boxe, apanhou, resistiu. Muitos lutadores que eu conheço, quando tomam um golpe que dão aquela balançada, até se jogam. O Whindersson aguenta apanhar e segura a onda. Poucas vezes ele recuou”, elogiou Popó.