O Ministério da Saúde, por meio de nota técnica publicada no dia 30 de março deste ano, autoriza alterações na vacinação da Covid-19 para brasileiros com viagens agendadas para outros países e divulga explicações a respeito de mudanças em potencial, que serão adotadas com base em critérios de cada local. O Ministério ainda ressalta que os países permitiram que a circulação de pessoas ficasse mais flexível, bem como abriram fronteiras, com a evolução do esquema de vacinação. Porém, também destaca que, com isso, necessidades específicas surgiram com relação ao tipo de imunizante aderido no território nacional e o solicitado por outros governos, o que causaria limitações de acesso, mesmo a imunização tendo sido realizada de forma completa.
Desse modo, segundo a Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 (Secovid), as pessoas que viajarão precisam completar a vacinação com o imunizante aceito no local de destino, ou terem uma “complementação”, sendo necessário, para isso, uma comprovação da viagem. A regra estabelece que cabe aos governantes de estados e municípios a deliberação a respeito da forma da comprovação. No primeiro caso, a segunda dose poderá ser aplicada antes do embarque, desde que respeite o intervalo de, no mínimo, 21 dias para a primeira vacina da Pfizer e 28 dias para AstraZeneca. Para os que necessitarem de dose de reforço, podem recebê-la em um intervalo mínimo de quatro semanas, devendo ser apontadas como “dose adicional”.
“Estados e Municípios poderão avaliar as situações individualmente com intuito de encontrarem o melhor esquema vacinal, de acordo com a disponibilidade do imunógeno, que garanta proteção e segurança ao indivíduo, pautados em diretrizes nacionais respaldadas cientificamente”, dispõe a nota.
Ainda, crianças de 5 a 17 anos que tenham recebido imunizantes rejeitados em outros países devem ganhar um reforço de Pfizer, sendo que o intervalo entre a segunda dose e a adicional deve ser de quatro semanas. Em contrapartida, a pasta explica que os pais e responsáveis “devem ser amplamente orientados sobre a falta de evidências científicas sobre a segurança e eficácia do esquema vacinal sugerido neste documento”.
“Devido à carência de publicações sobre esquemas alternativos de vacinas Covid-19 para viajantes, esse documento foi fundamentado na opinião de especialistas sem levar em consideração aspectos imunológicos e epidemiológicos da doença”, encerra a nota.
Gastos de brasileiros no exterior alcançam menor nível em 16 anos
Ainda em relação à vida de brasileiros fora do país, que podem ter acesso à tradução juramentada, por exemplo, segundo o Banco Central (BC), pelo portal UOL, os gastos de brasileiros em viagens ao exterior caem e alcançam o valor mais baixo em 16 anos, o menor desde 2005, quando foram gastos US$ 4,720 bilhões. No ano passado, os gastos com viagens para fora do Brasil totalizaram US$ 5,25 bilhões, valor 2,66% abaixo de 2020 (US$ 5,394 bilhões). Antes da pandemia da Covid-19, esse valor era de US$ 17,593 bilhões. O fenômeno teve influência da pandemia, bem como da alta do dólar.