Morre em Salvador professor Jorge Portugal

Educador baiano foi internado no Hospital Geral Roberto Santos, na tarde desta segunda-feira (3).

O professor e escritor e ex-secretário de Cultura da Bahia, Jorge Portugal, 63 anos, morreu na noite desta segunda-feira (3), de falência cardíaca aguda. A informação foi divulgada pelo Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), unidade de saúde em que ele estava internado na unidade de terapia intensiva (UTI) cardiovascular.

Segundo informações do hospital, o ex-secretário de Cultura da Bahia estava em coma induzido e morreu por volta das 20h15. Segundo o boletim médico, ele já chegou à unidade em “estado crítico e apresenta quadro de choque cardiogênico”.

Uma equipe do Samu foi acionada para atender o educador, que estava em estado grave com sinais de insuficiência respiratória.

Ele recebeu atendimento inicial e foi levado para o Hospital Geral Roberto Santos. Durante o trajeto, Jorge Portugal chegou a ter uma parada cardiorrespiratória, mas foi estabilizado. Não há detalhes sobre o que causou o quadro de insuficiência.

Jorge Portugal nasceu em 5 de agosto de 1956, na cidade de Santo Amaro, no recôncavo da Bahia. Formado em Letras pela Universidade Federal da Bahia, ele foi um educador, poeta, letrista e compositor brasileiro.

O educador ficou conhecido por obras voltadas para estudos universitários, como o livro “Redação é assim”, adotado por cursos pré-vestibulares de Salvador. Portugal se consolidou como apresentador de televisão ao liderar por nove anos “Aprovado”, programa educativo voltado para estudantes universitários na TV Bahia.

Entre as letras de sucesso compostas por Jorge Portugal está “Só se vê na Bahia”, escrita em parceria com Roberto Mendes e outras composições, que ficaram marcadas nas vozes de Gal Costa, Maria Bethânia e Elba Ramalho, como “Vida vã”, “Filosofia pura” e “A massa”.

Em 2015, Portugal foi nomeado secretário de Cultura da Bahia, onde ficou até 2017. Jorge Portugal deixa esposa, Rita Vieira, e três filhos, o sociólogo Caetano Ignácio, a atriz Bárbara Bela e o jornalista Thiago Dantas.

Fonte: G1

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