Não vai restar alternativa, a não ser greve, diz diretor do sindicato dos rodoviários.

O diretor do Sindicato dos Rodoviários de Salvador, vereador Tiago Ferreira (PT), afirmou, em entrevista nesta terça-feira (13), que, caso o acordo com a prefeitura não seja homologado amanhã, não vai restar outra alternativa, a não ser greve.

“Estamos esperançosos pra amanhã, essa audiência que vai ocorrer pela manhã, pra que a gente possa ter uma proposta fechada. Se não ocorrer, não vai restar outra alternativa, a não ser novamente fazer protesto na cidade e voltar a fazer greve do setor da CSN”, disse o vereador.

No último dia 3, funcionários que operam o transporte público por ônibus na região da orla de Salvador e no bairro de Mussurunga e adjacências – CSN – aceitaram um acordo para a quitação das obrigações trabalhistas, proposto pela prefeitura e a concessionária, com mediação do ministério público e da justiça do trabalho.

Eles também aceitaram um contrato por meio do Processo Seletivo Simplificado (Reda), que terá um prazo máximo de seis meses. Com isso, a primeira greve foi encerrada. 

No acordo, ficou firmado o pagamento dos trabalhadores demitidos através do aluguel dos ônibus e das garagens da CSN para a prefeitura, que passa a ser responsável pela operação das linhas antes concedidas à concessionária.

Já o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) será quitado em cinco parcelas, com os R$ 20 milhões devidos pela prefeitura à CSN, relativos ao desequilíbrio econômico do contrato de concessão.

“Me parece que há um entrave porque o Ministério Público não quer assinar o TAC, pra permitir que a prefeitura possa colocar esses recursos para esse fim. Pagar a CSN, mas que esse recurso seja direcionado para sanar os problemas trabalhistas dos rodoviários”, disse Tiago Ferreira.

Por Bnews

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