Neto diz que Rui Costa vira as costas para as cidades em que o prefeito não é de partido aliado

“Isso é um absurdo, porque quando o governo dá as costas e fecha os olhos para a cidade ele está prejudicando o povo. Não prejudica o prefeito ou o vereador”

O pré-candidato a governador ACM Neto (União Brasil) criticou nesta quinta-feira (28) a postura do governo do estado diante das cidades cujos prefeitos não são de partidos aliados. Em visita a cidade de Umburanas, no norte baiano, que tem Roberto Bruno (União Brasil) como prefeito desde 2016, ACM Neto disse que o “governo simplesmente vira as contas e fecha os olhos para o município”.

“Isso é um absurdo, porque quando o governo dá as costas e fecha os olhos para a cidade ele está prejudicando o povo. Não prejudica o prefeito ou o vereador. Quando o governo ignora Umburanas, Filadélfia, Caldeirão Grande e Várzea Nova, ele prejudica quem vive nessas cidades. Mas quero dizer a vocês: essa luta valerá a pena e será vitoriosa. Se Deus me permitir ser eleito, vamos recuperar todo esse tempo perdido. Vamos fazer o que o PT não fez em 16 anos. Esses, que comandam a Bahia há 16 anos, fizeram isso com muitas cidades nesse período, apenas porque o povo não escolheu um prefeito do mesmo partido do governador”, disse.

Em seu discurso, o prefeito Roberto Bruno lamentou o distanciamento do governo. “Infelizmente, há 16 anos Umburanas não sabe o que é ter a presença do estado. Umburanas para eles não existe. As obras mais importantes, como o sistema de abastecimento de água e a estrada, foram feitas antes do PT. Para mim, é inaceitável que o governo feche os olhos para uma cidade tão carente como é a nossa”, disse.

Regulação

O prefeito ainda fez um relato sobre os problemas enfrentados com a fila da regulação. “Nós temos problemas graves de cobertura de saúde, o hospital mais próximo fica em Jacobina, que está a mais de 100 km. Muitos filhos de Umburanas já morreram esperando nessa maldita fila da regulação. Temos também problemas de abastecimento de água nas comunidades da zona rural e falta pavimentação até mesmo dentro da sede. Mas, tenho certeza que depois de tanto tempo eles vão pagar caro nas urnas por isso”, complementou Roberto Bruno.

ACM Neto, por sua vez, afirmou que os problemas da fila da regulação “têm sido uma das principais queixas que ele ouve das pessoas nas suas viagens pela Bahia desde o começo do ano passado”. O pré-candidato assegurou que essa será uma das suas principais e mais aguerridas missões caso seja eleito.

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