‘Ninguém quer rompimento, ninguém quer ruptura’, afirma Bolsonaro

Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco,da República, Jair Bolsonaro e da Câmara, Arthur Lira, durante coletiva sobre a situação dos combustíveis em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, em Brasília

Declaração de Bolsonaro ocorre após Edson Fachin dizer que país pode passar por um episódio de ataques às instituições

Após o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, recusar o convite do presidente Jair Bolsonaro (PL) para uma reunião sobre o processo eleitoral com embaixadores estrangeiros, marcada para esta segunda-feira (18), o chefe do Executivo brasileiro voltou a afirmar que não deseja uma ruptura democrática no Brasil.

Em coletiva de imprensa, Bolsonaro reagiu as declarações recentes de Fachin, de que o país pode passar por um episódio de ataques às instituições como o ocorrido na invasão ao Capitólio, quando a sede do Congresso dos Estados Unidos foi invadida por apoiadores do ex-presidente Donald Trump, enquanto parlamentares faziam a contagem oficial dos votos.

“Quando o Fachin diz que podemos ter um novo Capitólio, o que ele quer dizer com isso aí? Só faltou ele falar [que se] Lula presidente, eu vou invadir o TSE. Só faltou falar isso aí. Ninguém quer rompimento, ninguém quer ruptura. Ninguém quer, não. Nós não queremos”, disse Bolsonaro neste domingo (17).

Para justificar sua ausência na reunião entre Bolsonaro e embaixadores, Fachin alegou que “na condição de quem preside o tribunal que julga a legalidade das ações dos pré-candidatos ou candidatos durante o pleito deste ano, o dever de imparcialidade o impede de comparecer a eventos por eles organizados”. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, também não comparecerá.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui