A titular da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e ao Adolescente (Dercca), Simone Moutinho, solicitou para que a prisão do professor de capoeira investigado por importunar estudantes em uma escola particular situada no bairro Nordeste de Amaralina, em Salvador, seja convertida de em flagrante para preventiva.
A informação foi divulgada nesta quinta-feira (26), um dia depois da prisão. Conforme a delegada, o número de alunas que denunciaram Givanildo Neves Conceição, de 38 anos, conhecido como “Mestre Solidão”, aumentou de seis para oito. Apenas uma delas ainda não foi ouvida na Dercca.
Conforme Moutinho, o investigado prestou depoimento e o interrogatório foi marcado por “um emaranhado de contradições”.
A direção da Escola Dom Pedro I informou que o homem não faz parte do quadro de funcionários e enganou o porteiro para ter acesso a unidade escolar.
De acordo com a direção da escola, o profissional foi convidado para participar de uma oficina esportiva, na segunda-feira (23), dentro das atividades realizadas na Semana de Mobilização Científica (Semoc).
Porém, segundo a escola, o investigado voltou para a instituição de ensino na quarta-feira (25), depois de mentir na portaria ao dizer que tinha sido chamado novamente para participar do evento, e que tinha o acesso autorizado pelo mesmo professor que o convidou na segunda. A direção afirmou que os porteiros acreditaram no suspeito, porque lembraram que ele tinha participado da atividade anterior.
