ONU condena lei do Talibã que proíbe mulheres de falarem em público

ONU condena lei do Talibã que proíbe mulheres de falarem em público
Foto: UN Photo/Rick Bajornas

A “A Lei sobre a Promoção da Virtude e a Prevenção do Vício”, promulgada no Afeganistão na última semana,  proíbe mulheres de usarem a voz fora de suas casas. O texto tem 35 artigos e prevê novas regras para a vida cotidiana. A UNAMA, agência da ONU no Afeganistão, criticou a norma. 

Entre as novas regras, estão também a obrigação das mulheres cobrirem o corpo todo a todo momento e não olharem para homens com quem não são relacionadas por sangue ou por casamento. O artigo 19 proíbe a música, vista como imoral pelos talibãs.

A lei “amplia as já intoleráveis restrições às mulheres e meninas afegãs, considerando até mesmo o som de uma voz feminina fora de casa uma violação moral”, publicou Roza Otunbayeva, Representante Especial do Secretário-Geral e chefe da UNAMA.

Em entrevista a  à agência de notícias afegã Rukhshana Media, o presidente da Associação de Advogados Afegãos, Mir Abdul Wahid Sadat, disse que a nova lei “contradiz os princípios fundamentais do Islã, (no qual) a promoção da virtude nunca foi definida por meio da força, coerção ou tirania.

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