Ordem de serviço para implantação de memorial em homenagem ao 2 de Julho é assinada pelo prefeito 

No ano em que será celebrado o bicentenário da Independência do Brasil na Bahia, Salvador ganhará um memorial em homenagem à data magna do estado dentro do Pavilhão 2 de Julho. Isso será possível porque o imóvel, situado no Largo da Lapinha, Liberdade, será beneficiado com obras de requalificação. Os carros alegóricos e imagens do Caboclo e da Cabocla também passarão por restauração. Os detalhes da iniciativa foram divulgados pelo prefeito Bruno Reis nesta terça-feira (7), durante assinatura da ordem de serviço para o início das obras, cujo prazo será de quatro meses. O investimento é de R$ 1,8 milhão. 

As intervenções englobam a instalação de um memorial que vai permitir a visitação pública ao longo de todo o ano. O local também vai abrigar uma pequena exposição sobre a Independência do Brasil na Bahia e seus principais símbolos, personagens e acontecimentos, preservando os valores culturais do Pavilhão da Lapinha. 

Embora o edifício não seja um bem tombado e nem esteja localizado em um sítio reconhecido como patrimônio, possui valores históricos, arquitetônicos e artísticos concentrados especialmente na sua fachada, que merecem ser preservados. Assim, a proposta de requalificação do Pavilhão 2 de Julho busca potencializar o espaço expositivo existente através da construção de galerias e mezanino, além de pequena infraestrutura de apoio e novas instalações que possibilitem expografia adequada. 

“Iremos restaurar e resgatar um dos mais importantes equipamentos culturais da cidade, que é este pavilhão. O imóvel retrata a data mais importante de nossa história e isso precisa ser enaltecido, preservado e transmitido para as gerações futuras. A Prefeitura tomou a decisão, em parceria com o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), de implantar esse memorial, que contará a história da Independência da Bahia e dos festejos ao 2 de Julho”, destacou Bruno Reis. 

Para a implantação do memorial, serão construídos três pavimentos no fundo do lote, abrigando elevador, sanitários, área de exposição e sala administrativa. Tudo isso conectado ao espaço do pavilhão existente através de estrutura metálica, aproveitando o amplo pé-direito (altura entre o pavimento e o teto). 

Com isso, os visitantes passarão por galerias, passarelas, escadas com estrutura de aço com piso e guarda-corpo em vidro, além de mezanino, pelos quais será possível ter visões privilegiadas dos carros alegóricos e caboclos, que serão as principais atrações do memorial. 

Outras intervenções – O projeto de requalificação do Pavilhão 2 de Julho contempla ainda a restauração da fachada frontal do imóvel para a retirada das camadas de tinta que já descaracterizam as formas do relevo original, bem como sua repintura e uma nova iluminação cênica. Com esta intervenção, a ideia é inserir no pavilhão que foi construído em 1918 uma arquitetura contemporânea que estabeleça um diálogo harmonioso com a história de mais de um século atrás. 

Com informações do site Bahia.ba 

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