A Polícia Civil da Bahia investiga a denúncias de estelionato realizadas por mulheres de outros estados que iriam participar de uma Conferência de Bronzeamento em um resort na capital baiana. De acordo com as autoridades policiais, os responsáveis prometiam palestras com especialistas na área e hospedagem durante três dias no mesmo local em que aconteceria o evento.
Porém, na segunda-feira (21), ao chegarem em Salvador, as congressistas, que trabalham com a prática de procedimento de bronzeamento artificial, foram pegas de surpresa com a informação de que a conferência não iria acontecer e que também não havia hospedagens para elas no resort.
Em entrevista ao site G1, a bronzeadora paraense Kleydiane Maia, de 34 anos, contou que mais de 100 mulheres de Belém, capital do estado do Pará, foram lesadas. Segundo ela, o número de vítimas do possível golpe chega a 300, se consideradas o número de participantes de outros estados do Brasil.
“Nós pagamos um curso e lá em Belém tem mais de 100 mulheres que foram lesadas, não foi só com essas que estavam aqui hoje. Estamos falando de mais de R$ 500 mil que a gente pagou tudinho”, contou.
A Polícia Civil informou que um inquérito foi aberto para investigar o caso. As mulheres e os responsáveis pelo suposto congresso foram ouvidos na Central de Flagrantes de Salvador e liberados.
