PF utilizou registros do Palácio da Alvorada e de celulares para confirmar existência de minuta do golpe

Foto: Alan Santos/PR

A Polícia Federal (PF) usou informações dos registros de telefones celulares e dos registros de acesso ao Palácio do Alvorada na investigação de uma  minuta de decreto que propunha a detenção de Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), além da convocação de novas eleições depois da derrota de Jair Bolsonaro (PL) na eleição de 2022. As informações são do blog de Andréia Sadi, no G1.

Os registros de quem entrou e saiu do Alvorada, junto com informações das Estações Rádio Base (ERB), auxuliaram a polícia a confirmar o que Cid disse e descobrir mais sobre quem participou das conversas sobre o decreto e como eles se comunicaram.

Com esses dados em mãos, juntamente com os obtidos no celular do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, a corporação afirma que o ex-presidente tinha conhecimento da minuta, além de também ter solicitado ajustes nela. O documento também foi apresentado a militares que são investigados por tentativa de golpe de Estado.

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