Crédito será destinado para assistência humanitária, limpeza e obras de reconstrução
O governo federal anunciou, nesta segunda-feira (30.mai), a abertura de R$ 1 bilhão em crédito extraordinário para auxiliar os municípios atingidos pelas chuvas em Pernambuco. Segundo informado pelo ministro do Desenvolvimento Regional (MDR), Daniel Ferreira, serão destinados R$ 500 milhões para assistência humanitária e serviços essenciais, e R$ 500 milhões para obras de reconstrução.
Declaração foi feita durante visita do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Estado | Reprodução/YouTube
O governo federal anunciou, nesta segunda-feira (30.mai), a abertura de R$ 1 bilhão em crédito extraordinário para auxiliar os municípios atingidos pelas chuvas em Pernambuco. Segundo informado pelo ministro do Desenvolvimento Regional (MDR), Daniel Ferreira, serão destinados R$ 500 milhões para assistência humanitária e serviços essenciais, e R$ 500 milhões para obras de reconstrução.
Os recursos serão destinados para todas as cidades que declararem situação de emergência ou estado de calamidade. Nessas situações, os moradores também terão direito às medidas de suporte à renda, como a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e a pausa de até três meses para todas as linhas de crédito. Os serviços poderão ser solicitados tanto em agências bancárias como virtualmente.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) ressaltou que as forças armadas estão à disposição da gestão pernambucana e que os recursos financeiros devem ser entregues de forma direta à população, sem passar pelos governos estaduais ou municípios. Segundo ele, a medida tem como objetivo “atender, de fato, os interessados”.
“O momento é de nós ajudarmos a população”, disse Bolsonaro, voltando a criticar o que chama de “política do fique em casa” devido à pandemia de covid-19, que, segundo ele, agravou as consequências da economia nacional e agora está refletindo no poder de compra da população.
Até o momento, os incidentes provocados pelas chuvas, como deslizamentos de terra e enchentes, resultaram na morte de 85 pessoas, enquanto quase 4 mil cidadãos estão desabrigados e outros 533, desalojados. Pelo menos 14 cidades já decretaram situação de emergência e seguem trabalhando em ações imediatas.
