Pontos de ônibus, postes e muros são os maiores alvos de anúncios de publicidade na capital baiana. Neste locais o que mais vemos são peças de cartomantes, agências de empréstimos e produtoras de eventos, estes são os principais “anunciantes” publicitários. Essas propagandas custam caro para os cofres públicos de Salvador que desembolsam cerca de R$45 mil por mês para fazer a remoção ilegal.
Apenas no primeiro semestre do ano passado, cerca de 35 mil peças de publicidade irregular nas ruas, equipamentos, mobiliários urbanos como postes, viadutos e passarelas foram apreendidas e removidas pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur). De janeiro a junho desse ano o número aumentou: foram 39.000 peças de publicidade irregular nas ruas de Salvador.
Os anunciantes que colam ilegalmente seus anúncios estão sujeitos a receber auto de infração e multa, que pode passar de R$1 mil/m². Apesar da maioria das publicidades contar com informações como nome e telefone, raro são os casos em que há uma punição.