Em Juiz de Fora, candidato à reeleição costura palanque local, faz moticiata e visita Santa Casa de Misericórdia, onde foi atendido em 2018
Quatro anos depois do episódio do atentado à faca, o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), volta a Juiz de Fora nesta sexta-feira (15). Aliados tentaram convencer o chefe do Executivo a cancelar a viagem, após o assassinato do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, que reacendeu o debate sobre violência política. Agora, Bolsonaro deve promover uma motociata, participar de evento religioso e visitar a Santa Casa de Misericórdia, onde foi atendido em 2018.
Em Minas, Bolsonaro pretende fechar a costura do seu palanque na eleição estadual. Inicialmente, a tendência era o apoio à reeleição do governador Romeu Zema (Novo), mas as tratativas para esta aliança não prosperaram. A tendência, no momento, é lançar o senador Carlos Viana (PL), que articulou a viagem à cidade da facada junto com o ex-ministro e deputado Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG). A agenda desta sexta prevê a participação da Convenção Estadual das Assembleias de Deus Ministério de Madureira.
Bolsonaro sustenta que também foi alvo de violência política ao receber o ataque na região do abdômen durante um ato de campanha, a 6 de setembro de 2018. O presidente destaca sempre que o homem acusado pelo ataque, Adélio Bispo, foi filiado ao Psol e questiona as conclusões da Polícia Federal indicando que a ação não teve mandante.