Na terça-feira (9), durante sessão ordinária realizada na Câmara Municipal de Salvador, uma das pautas discutidas foi a possível greve geral dos ônibus e a assembleia da categoria marcada para esta quinta-feira (11).
O vereador e presidente da casa, Carlos Muniz (PSDB), mostrou preocupação com a possibilidade de paralisação, e ressaltou que isso só irá prejudicar à população. O presidente ainda sugeriu para os vereadores que fazem parte do sindicato dos rodoviários, que a greve seja feita de uma forma diferente, com o movimento catracas livres (onde ninguém pagaria passagem).
Os edis Tiago Ferreira (PT) e Hélio Ferreira (PT), que fazem parte do sindicato dos rodoviários, elogiaram a sugestão do presidente, mais afirmaram que isso não poderia ser realizado.
Tiago ainda afirmou que não pode ser irresponsável, pois apesar da catraca livre ser um sonho, isso poderia acabar levando as empresas de transporte à falência, desempregando mais de 5 mil funcionários.
Ainda nessa discussão, o vereador Anderson Ninho (PDT), que já foi cobrador de ônibus defendeu melhorias para a categoria. Ele ainda ressaltou que é a favor do subsídio para o transporte público.
Após rumores de que a profissão de cobrador de ônibus seria extinta, Ninho afirmou ser um defensor da categoria, e que enquanto estiver na vida pública, lutará para que a função não seja extinta.