O ministro Marcelo Queiroga detalhou ontem (2) o funcionamento do serviço de teleatendimento médico digital que passará a ser oferecido em 323 municípios brasileiros.
Foram investidos cerca de R$ 15 milhões em um programa-piloto que deverá durar 18 meses. Após esse período, explicou o ministro, o governo estudará uma forma de ampliar para todos os outros municípios. Entre os critérios para a escolha das cidades, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o acesso à internet, que será ampliado em parceria com o Ministério das Comunicações. “Seguramente serão dados positivos”, explicou.
Marcelo Queiroga explicou que a nova modalidade de atendimento online, adotada inicialmente no contexto da emergência pública de importância nacional em decorrência da pandemia de covid-19, é um caminho natural para o Sistema Único de Saúde, que passará também pela transformação digital promovida pelo governo federal.
O Ministério da Saúde já investe em soluções tecnológicas para auxiliar o Sistema Único de Saúde há 20 anos, com mais de 50 projetos financiados pela pasta. “A estratégia de saúde digital, ou de telessaúde, não substitui a medicina presencial. Ela é mais uma ferramenta, uma forma de tornar mais eficiente a atenção à saúde”, disse Queiroga.
Com a iniciativa, pessoas que necessitam de atendimento médico especializado não precisarão concorrer mais com os atendimentos gerais, que serão realizados via teleconsulta. Desta forma, pacientes que precisam de cuidados especiais serão mais facilmente direcionados.
Fonte: Agência Brasil