Um dos assuntos mais comentados é a notícia da primeira vacina com resultados positivos contra a COVID-19. Mas o que é realmente concreto até agora?
Os cientistas do mundo todo estão trabalhando em possíveis tratamentos e no desenvolvimento de vacinas para a nova doença do coronavírus conhecida como COVID-19. sendo assim, alguns medicamentos que já estão em uso contra outras doenças foram aprovados para tratar pessoas que foram infectadas. E as medicações com autorização de uso emergencial pela Food and Drug Administration (FDA) são os medicamentos: os antimaláricos cloroquina e hidroxicloroquina, o antiviral remdesivir e medicamentos usados para sedação no uso de ventilador.
Uma pequena empresa de biotecnologia, Sorrento Therapeutics, anunciou que possui um anticorpo que tem sido eficaz nos primeiros testes para bloquear o vírus. Segundo a empresa o medicamento pode ser usado para tratar pessoas já infectadas, além de ajudar a prevenir outras infecções. Esses medicamentos ainda estão sendo testados em ensaios clínicos para verificar se são eficazes contra o novo coronavírus.
As vacinas são vistas como a melhor esperança de interromper ou até mesmo diminuir uma doença que atingiu centenas de milhares em todo o mundo e trancou países inteiros, paralisando suas economias.
Atualmente o mundo conta com 90 possíveis vacinas estudadas e seis delas testadas em seres humanos em ensaios clínicos.
A vacina, anunciada pela fabricante Moderna, já foi testada em oito pacientes em duas doses experimentais. Com três dosagens diferentes, e em todas foram encontradas anticorpos detectáveis. Agora devem ser repetidas em testes muito maiores em centenas e depois em milhares de pessoas.
A vacina foi segura e bem tolerada com uma nova tecnologia empregada que conta com o RNA mensageiro, ou seja, não necessita do vírus para ser desenvolvida e nem inoculada.
Dessa forma, os resultados ainda são preliminares e os testes bem como conclusões do estudo ainda não foram publicados em revistas especializadas. Mas se esses testes derem certo, algumas doses de uma vacina poderão se tornar disponíveis para uso generalizado até o final deste ano ou no início de 2021, disse o Dr. Tal Zaks, diretor médico da Moderna, em entrevista ao New York Times.