Segundo dados divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (10), as vendas do varejo baiano registraram o segundo pior desempenho no primeiro semestre deste ano. A retração acumulada alcançou 4% em relação seis primeiros meses de 2021, que ainda enfrentavam fechamento atividades por causa da pandemia de Covid-19. Apenas o estado do Pernambuco teve queda maior no mesmo período (5%).
Ao todo no Brasil, o varejo acumula um aumento de 1,4% nas vendas, nos primeiros seis meses de 2022, com 18 das 27 unidades da federação apresentando alta. A expansão é liderada por Roraima (11,8%), Espírito Santo (8,6%) e Rio Grande do Sul (8,5%).
Em junho de 2022, as vendas do comércio varejista voltaram a cair no estado quando o volume é comparado com o mês anterior (-1,6%). Na série com ajuste sazonal, o setor recuou 5,3% ante o resultado do mesmo mês do ano passado. No comparativo mensal, o desempenho baiano foi o 13º pior entre as 27 unidades da Federação.
A maior retração e o maior impacto negativo no resultado do semestre vieram do segmento de móveis e eletrodomésticos (-29,1%), que soma resultados negativos seguidos há 12 meses. As vendas neste grupo também tiveram a maior queda do comércio baiano na comparação entre junho22/junho21 (-29,5%).
O segundo principal impacto negativo no semestre veio dos combustíveis e lubrificantes (-11,5%). O segmento cai seguidamente há 11 meses e também teve resultado negativo na comparação entre junho22/junho21 (-17,9%).
Com informações do portal: Bahia.ba