Auxílio financeiro para trabalhadores da cultura começa a ser pago nesta sexta em Salvador; veja critérios

Beneficiários devem ser moradores da capital baiana e ter cadastro em órgãos do setor, até o dia 30 de junho de 2021. Prefeitura paga parcela única, equivalente a dois salários mínimos.

A segunda etapa do SOS Cultura, auxílio financeiro concedido pela prefeitura de Salvador para trabalhadores da área, começa a ser efetuada nesta sexta-feira (25). O valor de R$ 2.424, equivalente a dois salários mínimos, será depositado em parcela única na conta bancária dos beneficiários, sem necessidade de atendimento em agências.

Segundo a vice-prefeita e secretária de governo da prefeitura, Ana Paula Matos, até o final do dia, 5.370 pessoas terão o dinheiro disponível.

“No início da tarde, liberaremos o site para que cada pessoa coloque seu CPF e consulte sua situação. Terá pagamento liberado para 5.370 pessoas pela Caixa Econômica Federal, 299 pelo Bradesco e aproximadamente mil pessoas com alguma pendência de atualização de endereço”, detalhou.

O benefício é válido somente para pessoas que moram em Salvador, com cadastro nos órgãos municipais vinculados ao setor – Fundação Gregório de Mattos (FGM), Empresa Salvador Turismo (Saltur) e Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult) – até 30 de junho de 2021.

Segundo ela, Ana Paula, quem recebeu o “Salvador por Todos”, pago aos trabalhadores informais, não terá direito ao SOS Cultura 2. Além disso também não podem ser incluídos servidores públicos, beneficiários do INSS ou da Previdência municipal.

“É importante esclarecer que pagamos por 15 meses o ‘Salvador por Todos’, que foi de R$ 270. Se você multiplicar por 15, deu mais de R$ 4 mil. Quase três salários mínimos e meio.

As pessoas do segmento da Cultura, como tinham benefício e uma renda específica para o Carnaval, receberam ano passado um salário mínimo de vez, referente a quatro parcelas, e agora mais dois salários mínimos”, disse Ana Paula.

A lei que institui o SOS Cultura 2 foi sancionada na quarta-feira (23) e foi criada para amenizar os impactos do cancelamento do Carnaval e outras festas populares em Salvador, por causa da pandemia. Segundo o prefeito Bruno Reis, a expectativa é que sejam beneficiados cerca de 7,5 mil profissionais do ramo, que estão sem renda.

Farol da Barra no Carnaval 2020 (à esq.) x Farol da Barra sem Carnaval em 2021 (à dir.) — Foto: Elias Dantas/Ag. Haack e Valma Silva/G1 BA

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