Câmera escondida: Homem é preso após registrar banho de moradores em casa alugada

Câmera escondida é encontra em Anapólis.
Foto: Polícia Civil / Reprodução

Uma câmera escondida foi instalada no banheiro de uma casa alugada e registrou rotina de moradores por cerca de 15 dias. O caso ocorreu na cidade de Anápolis (GO) e registro os banhos de uma adolescente. O suspeito de instalar a câmera é Francismar Fernandes da Silva, 36, empresário e locador do imóvel.

Conforme a delegada do caso, Aline Lopes, a câmera escondida só foi descoberta após a jovem de 16 anos ter flagrado o homem dentro do banheiro da residência, em fevereiro deste ano. “Ele conhecia a rotina da família. Foi nesse horário porque acreditava que não teria ninguém”, disse Aline. Naquele dia, a adolescente era a única na residência; ela havia faltado a aula, pois havia passado mal. Foi quando ouviu o latido do cachorro que indicava que havia gente em casa. Ao ser visto pela moradora, Francismar fugiu.

A Polícia Técnico-Científica afirmou que o aparelho transmitia as imagens do banheiro em tempo real e também armazenava os arquivos. As investigações mostram que a câmera escondida ficou instalada no local por cerca de duas semanas. O homem foi preso suspeito pela instalação e irá responder pelo crime de registrar cenas de nudez de criança e adolescente, além da invasão da casa. De acordo com a delegada, “como a casa estava alugada, ele não tinha direito de lá entrar”. 

A família relatou que, após alugar a casa, Francismar disse que precisava utilizar o banheiro e insistiu em ir naquele utilizado pelos moradores para tomar banho, mesmo tendo sido oferecido outro a ele. “Nesse banheiro ele ficou cerca de 10 minutos. Acreditamos que foi nesse momento que ele instalou a câmera”, afirmou a delegada.

Foi cumprido mandado de busca e apreensão na casa do suspeito, onde foram apreendidos vários dispositivos eletrônicos. A imagem de Francismar foi divulgada pela Polícia Civil para que possíveis outros crimes cometidos por ele sejam mais rapidamente identificados. O homem é proprietário de uma empresa de energia solar, o que dá a ele fácil acesso ao interior de outras residências, levando os policiais a acreditarem que pode haver mais vítimas. 

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