Saída de Léo Prates da SMS está programada para o dia 30 de março.
Léo Prates tentou escorregar, mas acabou entregando alguns dos nomes que podem sucedê-lo à frente da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Salvador. A lista conta com a vice-prefeita Ana Paula Matos, atual Secretária de Governo, e o ex-titular da Secretaria de Gestão (Semge), Thiago Dantas.
Segundo Prates, a tendência é que o nome escolhido já tenha familiaridade com a gestão e que entenda a complexidade de uma pasta como a Saúde. “Eu acho que o prefeito tem quatro nomes, a vice-prefeita Ana Paula Matos, que foi secretária de Promoção Social, jogou comigo, Thiago Dantas, pouca gente sabe, mas foi um gigante na pandemia.
O que eu sempre digo é isso, ele entende bem do fluxo da atenção primária, dos blocos de financiamento, é procurador de carreira, um cara que está muito preparado”, apontou.
Os outros dois nomes possíveis são Moysés de Oliveira Andrade Júnior, subchefe da Casa Civil, e o subsecretário da própria SMS, Décio Martins.
Léo Prates (PDT) deixa a secretaria no dia 30 de março, decisão tomada após consenso junto a Bruno Reis (Dem) e ACM Neto (União Brasil), ex-prefeito de Salvador. Ele vai voltar para a política e vai anunciar a decisão no dia 7 de Abril. A tendência é que Léo concorra ao cargo de Deputado Federal.
“Tenho passado tudo para a diretoria e para meu subsecretário, que vêm acompanhando todo esse processo. O próximo secretário terá direito de decidir o que continua e o que paralisa. Desde a gestão do prefeito ACM Neto a gente segue um planejamento estratégico para que o povo de Salvador sinta o mínimo de uma mudança”, completou.
Vale lembrar que, em janeiro, a vice-prefeita de Salvador negou que tivesse ocorrido algum convite formal ou qualquer tratativa por parte do prefeito Bruno Reis (DEM) ou do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, para a pedetista assumir a secretaria da Saúde de Salvador no lugar de Leo Prates.
Na ocasião, Ana Paula comentou ter se sentido honrada pela lembrança e demonstrou preferência em continuar na Segov. Mas emendou: se fosse convocada, não negaria o desafio.
