Salvador irá ter programação de combate à exploração e ao abuso sexual infantojuvenil 

Foto: Adam Vidal / Secom

Uma série de ações municipais marcará a campanha Maio Amarelo em Salvador, com o objetivo de combater o abuso e a exploração sexual infantojuvenil. Os detalhes foram apresentados em evento realizado nesta terça-feira (2), no Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Nossa Luta, em Pernambués, com as presenças da vice-prefeita e secretária da Saúde (SMS), Ana Paula Matos, e da titular da Secretaria de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), Fernanda Lordêlo, dentre outras autoridades. 

Uma das iniciativas é instalação da Sala de Escuta Especializada na unidade de ensino, que vai atender as crianças e adolescentes vítimas de violência. Salvador deverá ter, inicialmente, três espaços como estes que vão ajudar o público nos encaminhamentos necessários para evitar a revitimização. 

A vice-prefeita e secretária da Saúde (SMS) reforçou a importância de todos os setores da sociedade agirem juntos para proteger as crianças. “O Maio Laranja é um dos momentos mais importantes da nossa cidade, é quando, de fato, a gente mostra para o mundo uma série de políticas públicas que estamos fazendo de proteção efetiva das crianças e adolescentes. A gente aqui busca, de todas as maneiras, mas especialmente pela educação, fortalecer a rede de combate contra toda e qualquer forma de exploração sexual de meninos e meninas”, pontuou Ana Paula Matos. 

Na ocasião também foram lançados o “Decreto Vamos Proteger Crianças e Adolescentes das Violências”; o Núcleo Municipal da Escuta Especializada que, dentre as atribuições, promoverá formações para combater as violações às crianças e adolescentes; e a Operação Especial: Vivências do Primeiro Passo. 

A secretária da SPMJ destacou que as variadas ações apresentadas hoje vão colaborar na proteção integral de crianças e adolescentes da capital. “A Bahia é o 4º estado em violação sexual de crianças e adolescentes perdendo apenas para São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, de acordo com dados de 2022. Nós precisamos sair desta rota porque é uma pauta negativa e um elemento muito delicado se entendemos que as crianças são o futuro e presente do nosso país. Precisamos cuidar delas de forma antecipada e preventiva”, explicou Fernanda Lordêlo. 

Com informações do site Bahia.ba 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui