Na última semana, o Google realizou o anúncio da sua nova ferramenta de inteligência artificial para geração de vídeos, Lumiere, com a proposta de transformar qualquer texto ou imagem em vídeos elaborados e realistas. Por enquanto, o Lumiere ainda não está disponível para o público geral.
Desenvolvida em parceria com o Instituto Weizmann, da Universidade de Tel-Aviv e do Instituto de Tecnologia de Israel Technion, a ferramenta usa um modelo de difusão no espaço-tempo conhecido como Space-Time U-Net, que gera todos os quadros da duração temporal do vídeo de uma só vez, diferente de outras ferramentas pré-existentes que geram quadros-chave distantes entre si que depois são conectados.
Esse modelo permite que os vídeos criados pelo Lumiere sejam mais realistas, com movimentos diversos e coerentes, mesmo que em baixa resolução. Além da geração de vídeos com base em texto, a inteligência artificial do Google também permite que imagens se tornem vídeo, ou que seja possível copiar um estilo de desenho específico.
No entanto, no artigo publicado junto ao lançamento do Lumiere, o próprio Google reconhece que a ferramenta de geração de vídeos realistas pode ser utilizada de forma indevida, para criar conteúdo deliberadamente falso ou enganoso, ou prejudicial de alguma maneira. Na semana passada, a cantora Taylor Swift foi vítima de falsos nudes, imagens geradas por inteligência artificial mostrando ela nua.
