TSE depende de mais um voto para tornar ex-presidente Bolsonaro inelegível 

Foto: Reprodução

Após o ministro Raul Araújo votar contra a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), outros dois membros do colegiado seguiram o relator, ministro Benedito Gonçalves, e votaram a favor da condenação do ex-mandatário. Com a soma dos novos votos, o placar atual é de 3 a 1 contra Bolsonaro. 

O julgamento foi retomado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta quinta-feira (29), mas foi interrompido e será retomado na sexta (30), a partir das 12h. Outros três membros do tribunal ainda precisam registrar seus votos, são eles: Cármen Lúcia, Kassio Nunes Marques e Alexandre de Moraes. Se mais um voto a favor da condenação for registrado, Bolsonaro ficará oficialmente inelegível até 2030. 

Ao justificar sua decisão, Floriano afirmou que o comportamento de Bolsonaro na reunião que realizou com embaixadores para questionar a legitimidade do processo eleitoral brasileiro, sem embasamento, é o suficiente para reconhecer o abuso de poder. 

“O que pode ser mais grave que achincalhar perante representantes estrangeiros o regime democrático e dizer que um de seus pilares, as eleições livres, são forjadas e ardilosamente manipuladas?”, questionou Floriano. 

Já para Tavares, o discurso feito pelo ex-presidente durante o encontro com os embaixadores caracteriza “uma narrativa delirante, com efeitos nefastos na democracia, no processo eleitoral, na crença popular em conspirações acerca do sistema de apuração dos votos”. 

Com informações do site Metro1 

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